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Live: ESQUIZOANALISTAS: O QUE FAZEM?

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Convidamos a Dra. Kelly Dias Vieira – Doutora em Psicologia (PUC-MG) para conversar sobre as possibilidades clínicas da Esquizoanálise enquanto cartografia do funcionamento desta práxis propondo uma discussão sobre:

► a produção de subjetividade sustentada pela Esquizoanálise;

► a formação em Psicologia no Brasil;

► questões contemporâneas como a pandemia de Coronavírus e a situação política, social e econômica do país e;

► a relação entre a formação e a compreensão de subjetividade para os profissionais da Psicologia no que tange às suas práticas e experimentações clínicas.

Acompanhe no vídeo abaixo como foi a nossa live realizada em 10 de novembro de 2021:

Apresentamos o resumo da tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, como requisito parcial para a obtenção do título de Doutora em Psicologia. Kelly Dias Vieira foi orientada pela Profª. Drª. Roberta Carvalho Romagnoli, da área de concentração: Intervenções Clínicas e Sociais.

RESUMO

O presente estudo realiza uma analítica da Esquizoanálise enquanto possibilidade clínica para a área de conhecimento e intervenção da Psicologia. A partir da própria experiência clínica da pesquisadora e das experiências colhidas em dez entrevistas com profissionais da Psicologia que se orientam pela ética-estética-política da Esquizoanálise em sua prática clínica, foi construída uma cartografia do funcionamento desta práxis. Por meio de causos, memórias, experiências e afetos, esta cartografia inicialmente discutiu a produção de subjetividade sustentada pela Esquizoanálise, articulando-a num pequeno histórico referente à formação em Psicologia no Brasil, bem como as questões contemporâneas como a pandemia de Coronavírus e a situação política, social e econômica brasileira. Por meio do diálogo não só de leituras que versam sobre a teoria esquizoanalítica, mas também contribuições teóricas importantes como a do feminismo negro, por exemplo, discute-se as relações existentes entre a formação e a compreensão do que é subjetividade para as/os profissionais de Psicologia e sua prática e experimentações clínicas. No intuito de apresentar possíveis trajetórias à/ao psicóloga/o que deseja buscar na Esquizoanálise uma possibilidade de atuação, elencou-se e discutiu-se alguns aspectos que são comuns à prática da/o esquizoanalista, assim como o que seriam seus princípios ou tarefas elementares, articulando-as à prática da Capuêra Angola. É apresentada e discutida ainda a ferramenta teórico-metodológica-técnica do Esquizodrama como possibilidade de intervenção para a clínica esquizoanalítica. Este percurso destaca a necessidade de se trabalhar com uma clínica que acolha a complexidade e a heterogeneidade dos processos de subjetivação.

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